Missão I

Olá, Convidado

Algo de estranho está acontecendo na Orla da Floresta Proibida, você tem coragem o suficiente para ir investigar? Ou prefere apenas ficar na segurança do Castelo?

Se deseja que seu nome algum dia seja lembrado pelos que estão por vir venha observar o FIM DE TARDE... E descubra o que está errado.

Fim de Tarde

A noite estava perto, em algumas horas o toque de recolher começaria para os alunos, de modo que muitos já caminhavam em direção ao castelo. Embora ainda se pudesse vislumbrar muitos deles cruzando o exterior do castelo, ainda haviam muitos que continuavam por ali, pelos terrenos, muitos eram casais, alguns de casas diferentes, e queriam aproveitar o máximo de tempo antes de se verem obrigados a retornar para suas comunais e ficarem separados, outros apenas curtiam mais alguns momentos na companhia de amigos, e muitos, a grande maioria, simplesmente fazia o que mais gostavam... Absolutamente nada.

A noite começava a cair, de maneira fria, com uma leve garoa vindo com ela, como se fosse um refrescante manto para a tarde quente do domingo. Os jardins ainda possuía luz natural o suficiente, mesmo assim alguns candelabros enfeitiçados podiam ser visto sobrevoando aqui e ali, era comum ver tais candelabros, afinal, a maioria deles providenciava iluminação aos jardins até altas horas, visando facilitar o trabalho dos monitores para localizar fujões que teimavam em se esconder nos terrenos.

Em uma parte do jardim, uma parte mais próxima a orla da floresta proibida, havia um banco de madeira, notavelmente velho, mas o que chamava atenção nele era uma pequena chama vermelha, uma chama que parecia não se espalhar, o que acabou atraindo a atenção de grupo de estudantes que estava ali apenas de passagem .

Olá, Convidado

Elizabeth é a primeira a notar o banco e se aproximar, sendo seguida por Malia. Enquanto as duas jovens discutiam sobre o que estava causando aquilo mais duas pessoas se juntaram a elas, Jake e Alex. Os quatro alunos conversavam entre si, tentando entender o que se passava com o banco ou o motivo do fogo mesmo não apagar ou se espalhar.

Ao se aproximarem ainda mais do velho tronco um estrondo, como se um raio caísse ali perto, ocorreu, naquele momento o chão ao redor deles tremeu por completo, o que fez com que todos se olhassem assustados, não se sabia o que estava acontecendo de modo que apenas Elizabeth, a mais próxima do velho banco, notasse quando um buraco começou a se formar ali, mas ela não pode gritar nada, afinal, tudo ocorrera rápido demais. Naquele momento quase todos podiam perceber o que estava acontecendo ao redor, mas nenhum conseguiu agir rápido o suficiente para fugir do que ocorreu em seguida.

Como um redemoinho o buraco se expandiu engolindo todos que estavam ali, cada um dos quatro alunos fora sugado para dentro do buraco que surgira ali. Todos desceram chiando pela terra, capotando e rolando algumas vezes até chegar ao fundo. Elizabeth e Malia tiveram apenas alguns arranhões nas pernas, Jake rolara duas vezes mais que a maioria e, por algum milagre não se machucou durante a queda, mas se sujou mais que todos ali, por outro lado acabou cortando levemente o ombro quando Alex caíra encima dele fazendo com que o ombro raspasse em uma das pedras da parede do buraco, de todos Alex fora a que sofrera menos durante a queda, saindo sem ferimento algum, porém ao cair encima de Jake acabara batendo o rosto em seu cotovelo, fazendo com que a bochecha da garota ficasse roxa quase no mesmo instante.

Ao se colocarem de pé notaram que estavam em um buraco, profundo e escorregadio demais para ser escalado, pensaram em gritar, mas, àquela hora, todos os alunos não curiosos já estariam dentro do castelo. Olhar ao redor revelou apenas uma saída, uma caverna, ela era pequena e mal cabiam dois alunos por vez, mas era a única saída lógica daquele buraco, eles voltaram a olhar para cima, mas a noite começava a cair e a escuridão a tomar aquele lugar. Enquanto se decidiam se deviam ou não seguir em frente um candelabro que rondava pelos jardins entrou dentro do buraco, providenciando certa iluminação, os quatro começaram a pular para apanhá-lo até que um deles conseguiu fazer.

Agora tinham iluminação, porém o candelabro não tinha tido suas velas trocadas recentemente o que mostrava que ele se apagaria horas antes da primeira ronda sair, o que significava que se permanecessem ali, em algum momento, seriam tomados pela escuridão, e o pior, de frente para uma caverna desconhecida.

Regras:

Olá, Convidado

Enquanto Elizabeth, Malia, Jake e Alex decidem se deveriam ou não seguir para dentro das cavernas mais dois alunos acabam por cair no buraco, Alec e Marie. Após todos verificarem se alguém havia se ferido, e constatando que todos estavam bem, o grupo resolveu explorar a caverna, cheios de esperanças de que ao adentrar ali encontrariam a saída e retornariam para dentro de Hogwarts em segurança. Assim que todos passaram pela passagem da caverna o lugar se ampliou e junto com ele quatro caminhos apareceram. Marie, com o candelabro em mãos, indicou que deveriam se separar, para cobrir uma área maior, porém todos discordaram.

Por fim decidiram explorar uma das cavernas juntos. A medida que começavam a adentrar na primeira caverna todos iam examinando os cantos após algum tempo ele se viram em um beco sem saída, o que frustrou a maioria, aparentemente a primeira caverna não levava a lugar algum, retornaram para o ponto inicial onde viram que a passagem que haviam entrado, a que vinha do buraco, já não existia mais, em seu lugar apenas um muro com um símbolo estranho e uma inscrição “Que segredos trazem a escuridão?”.

Aquilo começou a preocupar aos que ali estavam, agora estavam presos dentro daquela caverna misteriosa e não tinham escolha senão se aventurar ainda mais dentro dela. A contragosto o grupo decidiu seguir a ideia inicial de Maire, de se separar, se separando em duplas e cada um seguindo para uma das cavernas.

Caminho 1:

Caminho 2:

Caminho 3:

Regras:

Olá, Convidado

Caminho 1:

Caminho 2:

Caminho 3:

Após toda loucura que foi escolher as cavernas onde cada um entraria, e tudo o que ocorreu em cada uma, os jovens conseguiram atravessar as passagens, e seus desafios, chegando até corredor extenso que levara a uma grande sala. O salão era quadrado, um quadrado quase perfeito, o que os fez questionar o que estava acontecendo ali, afinal, uma simples caverna não teria tal formato.

Com o auxilio de suas varinhas decidiram explorar o local, observando os diversos símbolos e entalhes ali presentes, a maioria desconhecido para os mesmos, mas a medida que exploravam uma coisa se tornava cada vez mais obvia, aqueles entalhes haviam sido feitos por magia, uma magia tão antiga quanto a própria escola.

Por fim se depararam com uma parede com um entalhe diferente, ao analisarem descobriram que aquele entalhe na verdade era uma espécie de botão, todos se entreolharam discutindo se era, ou não, prudente apertá-lo, porém não era como se tivessem outra escolha. Com a varinha tentaram lançar feitiços, mas o mesmo não se moveu, era imune a magia, então respiraram fundo e escolheram aqueles que tentariam apertar o botão.

Alec e Jake foram os escolhidos, mas não por serem garotos ou os mais fortes, e sim por serem, de acordo com as garotas, os mais “dispensáveis” ali. Com o esforço dos garotos a alavanca se move, abrindo uma enorme e fétida passagem, novamente há uma discussão se deveriam ou não atravessá-la, mas novamente eles viram que não tinham escolha, afinal, aquela era a única passagem.

Atravessaram a passagem e se depararam com uma extensa escada, a esperança surgiu, afinal, talvez aquela fosse a saída, sem pestanejar começaram a subir, apressadamente, até chegarem a uma enorme caverna, uma magnifica caverna. A caverna possuíam mesas de pedra, bancos, alguns buracos nas paredes que lembravam uma estante e era totalmente decorada com os símbolos das quatro casas de Hogwarts, mas havia um quinto símbolo, que decorava todo o lugar, cravado em rochas e nas paredes, sempre se sobrepondo aos símbolos das quatro casas.

Os jovens caminhavam em meio ao salão, até pararem em frente a uma parede plana, com cinco brasões:

O leão da Grifinória, imponente, com os dizeres coragem, bravura, determinação, ousadia e cavalheirismo abaixo dele.

A águia da Corvinal, impressionante, com os dizeres sabedoria, aprendizado, sagacidade, inteligência, criatividade, originalidade e individualidade abaixo do símbolo.

O texugo da Lufa-lufa, despojado, com os dizeres paciência, lealdade, dedicação, trabalho duro, jogo limpo, bondade e tolerância abaixo dele.

A serpente da Sonserina, impetuosa, com os dizeres liderança, ambição, astúcia, desenvoltura, auto-preservação, fraternidade e determinação abaixo deles.

Mas, ao centro dos símbolos, maior e mais destacado entre todos, um enorme símbolo de uma Lula Gigante, imponente, com os dizeres generosidade, temperança, diligência, paciência, caridade e humildade, todos riscados. Com uma enorme frase acima dele dizendo apenas "Um dia serei lembrado!".
Os garotos encaravam aquilo sem entender, depois voltaram a explorar o local, até que encontraram uma alavanca, enorme, atrás do paredão com os símbolos, então todos decidiram fazer força nele, a medida que faziam força sentiam ele se mover, assim que ele se moveu por completo uma luz intensa brilhou, ocupando todo o local. Uma voz ecoou dentro da cabeça de cada um, uma voz rouca, cansada.

“Vocês me traíram... Tudo o que eu quis era igualdade, eu me humilhei e fui humilhado, mas meu herdeiro despertará e destruirá aquilo que amam!... Ele controlará aquilo que eu dei de presente para vocês e despertará a Chimera e nem mesmo seus herdeiros, os domadores das quatro bestas de suas casas, serão capazes de impedi-lo!“

Um silêncio ecoou, causando calafrios em todos, então a voz, desta vez sombria e nitidamente maligna gritou.

“EU SOU O QUINTO E VOCÊS PAGARÃO PELOS SEUS PECADOS! VOCÊS ME LIBERTARAM!”

Então novamente o silêncio reinou, a luz foi se apagando e assim que ela finalmente se apagou os jovens estavam, novamente, de frente para o paredão com os símbolos, mas desta vez a imagem dos símbolos das outras casas estava completamente diferentes, todos estavam de cabeça baixa e o símbolo da Lula Gigante estava ainda mais em destaque que antes.

Então cada um ouviu seu nome ser chamado, um frio percorreu a espinha de todos, e assim que se viraram se depararam com uma visão estranha, ali, a frente deles, estava aquilo que parecia ser uma cópia de cada uma, porém as “cópias” estavam molhadas, como se tivessem saído do mais profundo lago, os olhos pareciam querer saltar da órbita e as mãos possuíam dedos mais alongados e unhas tão afiadas feito facas, mas, de tudo, o mais perturbador era o sorriso, um sorriso macabro, maligno, que suas cópias possuíam, todos com dentes afiados.

Com aquele sorriso, perturbador, as cópias atacaram, cada um indo em direção ao seu igual.

Regras:

Após o duelo todos se reúnem, feridos, então um novo brilho, intenso, ocorre.

Olá, Convidado

O duelo com as cópias fora mais violento do que os jovens haviam previsto, mesmo trabalhando juntos em alguns momentos as cópias ali tinham apenas uma intenção, que era matar os invasores. Após um implacável duelo, onde todos os jovens ficaram feridos, as cópias haviam sido vencidas, todos haviam derrotado a criatura que tentava destruí-los.

Alex havia recebido cortes no abdômen, pernas e ombro, mas o corte no abdômen era o mais critico. Malia sentia dor em todo o corpo, ela sentia os ossos da costela ranger a cada passo, além de suas costas estarem sangrando. Alec se movia com igual dificuldade, seu ombro estava enorme e os braços possuíam cortes profundos e sangravam. Marie tinha enormes cortes na costa e pernas e sangue escorria pelo seu rosto. Jake se arrastava, sua perna possuía cortes profundos na perna e seu ombro era idêntico ao de Alec, inchado e enorme. Elizabeth demonstrava a pior face, seu braço estava dobrado em uma forma estranha e seu abdômen e costas sangravam.

Assim que todos se reuniram, cansados e com dor uma luz, intensa e brilhante, surgiu, ofuscando a visão de todos ali. O frio percorreu a espinha de todos, por um momento eles acreditaram que um novo desafio surgiria, porém não tinha confiança de que conseguiriam escapar daquilo daquela vez, afinal, estavam acabados, mas nada surgiu, nenhuma criatura. Quando a luz se findou o salão havia mudado novamente, tendo alterado seu formato e novas passagens tendo sido abertas, mas desta vez uma que realmente levava até a saída, o que fez os olhos dos jovens brilhar, finalmente eles conseguiriam escapar daquele pesadelo.

Mas, além daquilo, uma coisa ainda mais impressionante ocorreu, assim que a luz se dissipou os ferimentos mais profundos haviam sido amenizados, embora nada houvesse sido curado nenhum corte ou ferimento oferecia risco à vida dos jovens, o que fez com que todos se entreolhassem sem compreender o que estava, de fato, acontecendo. Eles se levantaram e olharam ao redor, tentando compreender o que se passava ali.

Eles se levantaram visando ir embora, mas então notaram um livro, antigo, com uma capa notavelmente gasta, na mesa de pedra, eles sabiam que seria mais seguro simplesmente sair dali, mas sem nem mesmo pensar Jake mudou seu caminho indo em direção ao livro, todos o seguiram apenas para tentar impedi-lo, mas nada do que os demais falavam o impediu de ir até o livro.

Assim que ele tocou no livro todos fecharam os olhos, esperando algo ruim acontecer, mas ao contrário do que todos imaginavam nada aconteceu, na verdade quando Jake abriu o livro ele apenas ficou confuso, o livro estava escrito em um idioma que ele jamais havia visto, os símbolos ali presentes eram estranhos, assim que Jake ergueu o livro a capa se desfez, espalhando as páginas pela mesa, os demais se aproximaram ainda mais cada um pegando um amontoado de páginas para analisar, mas todos estavam em igual posição que Jake, nenhum deles compreendia nem m esmo o menor dos símbolos ali.

Eles se entreolharam e resolveram pegas as páginas, cada um pegou dez páginas e as guardou nas vestes, mas quando iam sair Alec encontrou uma folha a mais, uma que estava escrita em um dialeto estranho, assim que a tocou a página as letras brilharam e a página se desfez então Alec apenas ouviu no fundo de sua mente.

“Sua mente e seu corpo são fracos para compreender meus ensinamentos... No quarto ano eu fui traído e no quarto ano vocês começaram a compreender”

Alec olhou para a mão, mas a página havia se tornado cinza a muito tempo, ele encarou os demais e lhes explicou o que acabara de ocorrer, então todos compreenderam, apenas daqui a alguns anos aquelas páginas começariam a ser úteis, ou pelo menos assim esperavam. Depois daquilo, eles simplesmente decidiram, por fim, deixar a caverna estranha.

Ao chegarem na floresta proibida eles viram uma estrada, na verdade mesmo em meio a floresta, toda aquela mata, de alguma maneira eles conseguiam enxergar o caminho facilmente, um caminho seguro até o castelo e foi por este caminho que seguiram.

Regras:

Prêmios: